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terça-feira, 30 de junho de 2009

Criança tem que ser tratada como criança

Quem tem filhos sabe quanto difícil é a tarefa de educá-los e formá-los. O livro Viva a infância! - Ajude seu filho a ser criança para se tornar um adulto realizado, de Cris Poli, lançamento da Editora Gente, é um convite à reflexão dos pais e responsáveis na hora de educar crianças, em que a autora defende a necessidade dos filhos serem criados como crianças para que cresçam adultos saudáveis. Na introdução o leitor é questionado sobre respeito dos pais em relação à infância dos filhos, as cobranças inadequadas e a comparação em relação ao desenvolvimento entre as crianças.
De uma forma pontual, Cris lembra que “a grande dificuldade hoje em dia é que os pais normalmente não têm consciência das próprias deficiências ao educar seus filhos e não enxergam os problemas que estes vivem e nem compreendem suas necessidades básicas de infância”. A conscientização dos pais é a maior bandeira do livro, “a nossa ferramenta principal é a conscientização sobre a realidade que os filhos estão vivendo sobre como os pais podem mudar isso, de modo a tornar a infância deles mais plena e feliz”, diz a autora.
Ninguém erra porque quer quando se trata da educação dos filhos. O que falta é apenas identificar o que está errado e descobrir como corrigi-lo. É exatamente nisso que Cris Poli propõe redobrar esforços a fim de gerar melhores condições para que suas crianças sejam mais felizes e tenham um futuro mais promissor. Como em seus outros livros, mais uma vez Cris Poli convida os leitores a encontrar caminhos para conseguir os melhores resultados de forma que os filhos tenham uma infância alegre e construtiva, como todas as crianças merecem ter.
Cris Poli é argentina, formada em magistério bilíngüe e em educação na língua inglesa. Mora no Brasil desde 1976. Apaixonada por seu trabalho como educadora, em 1995 conheceu a revolucionária metodologia de ensino ACE (Accelerated Christian Education) e se rendeu a ela. Ficou encantada pela ideia de aplicá-la no trabalho educacional com crianças e implantou o método na Escola do Futuro, onde pôde ver o seu trabalho dar os melhores frutos. Seus outros livros, também publicados pela Editora Gente, são: Filhos autônomos, filhos felizes; Pais separados, filhos preparados; Pais e professores educando com valores.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Apenas 6,9% dos alunos da universidades particulares têm bolsa de estudos

Apenas 6,9% dos alunos de universidades e faculdades privadas são beneficiados por algum programa de financiamento reembolsável, segundo indicou estudo do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo) divulgado nesta quarta-feira (3). Nos anos anteriores, a porcentagem de alunos com bolsas era maior: de 7,4% em 2006, e de 8,1% em 2005.
O levantamento, que considerou os dados do Censo da Educação Superior do MEC (Ministério da Educação e Cultura) de 2007, mostra que 250 mil alunos têm o benefício, sendo que, para 20%, a bolsa é oferecida pela própria instituição em que estudam.Sem faculdadePara o presidente do Semesp, professor Hermes Figueiredo, a falta de linhas de financiamento é um dos principais motivos para que o Ensino Superior brasileiro não consiga incluir um número significativo de jovens em idade de cursar uma faculdade.
"Mesmo o ProUni (Programa Universidade para Todos) deixa muito a desejar. Apenas 206,2 mil estudantes foram beneficiados pelo programa em 2007, muito abaixo da quantidade de vagas disponíveis", afirma.No País, apenas 12% dos jovens de 18 a 24 anos cursam o Ensino Superior, deixando mais de 17 milhões fora das universidades. "Nossos índices ainda são baixos. Perdemos para Bolívia, Colômbia e Argentina, que ultrapassam os 30% dos jovens na faculdade. A meta do MEC é incluir 30% dos jovens nesta faixa etária no Ensino Superior. Para alcançarmos essa marca, precisaríamos ter mais 2 milhões de alunos matriculados", considera.
Entre os tipos de financiamento mais utilizados, está o Fies, com participação de 67,6%, oferecido pelas próprias instituições de ensino, representando 20,1%, pelo governo estadual (5,2%), municipal (1,6%) e outros (5,5%).Figueiredo ressalta que, além de ajudar no desenvolvimento econômico do País, o financiamento estudantil proporciona melhores oportunidades na formação profissional e acesso social aos jovens de baixa renda. Ele lembra que "40% dos estudantes hoje possuem renda familiar inferior a cinco salários mínimos e estão limitados a mensalidades entre R$ 250 e R$ 450".