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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Projeto de leitura leva escola a alcançar melhor índice no ES

Professora incentiva alunos a levarem livros para casa e os pais se tornam aliados à leitura. Em sala de aula, as crianças trocam experiências, contam como foi a leitura e o que acharam do livro

Na escola Leonel de Moura Brizola, em Vila Velha (ES), cerca de 360 alunos do 1º ao 5º ano participam de projetos de leitura e levam para suas casas, quase todos os dias, livros de literatura infantil. A escola possui o melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do município, e o quarto melhor do estado. Um dos projetos, "A Magia da Poesia" é desenvolvido pela professora do 5º ano, Paula da Silva Lopes. Além de levar os alunos para a biblioteca pelo menos uma vez por semana, para contar histórias e ler livros de poesias, ela incentiva que eles levem os livros para casa, e com os pais, façam leituras dinâmicas. Segundo ela, quando os alunos chegam na sala de aula, trocam as experiências, contam como foi a leitura e o que acharam do livro. “Os alunos se mostram cada vez mais interessados pela leitura e, com isso, os índices de avaliação da escola sobem”, afirma a professora. Para ela a formação vai melhorando ao longo dos anos. “E a gente sente que eles estão pegando o gosto pela leitura", observa.
Desafio - No seminário sobre o novo ensino fundamental realizado ontem, em Vila Velha, o técnico em Assuntos Educacionais do MEC, Paulo Alves da Silva, entregou aos representantes municipais um documento que orienta passo a passo o processo de implantação do ensino fundamental de nove anos. O maior desafio para implantação do currículo para crianças de seis a oito anos de idade é o estudo da infância, segundo Silva. "Pensar um currículo para essas crianças e reestruturar o currículo do ensino fundamental é um desafio grande que demanda estudo e gera tensão dentro das escolas, dentre a equipe de gestores e da secretaria de educação", afirma. Cada município está definindo como preparar os professores: alguns criam cursos de formação específica, outras produzem seu próprio material de formação dos profissionais.
A Gazeta (ES) – 02/09/2009

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